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Perguntas Frequentes
Vaginite – O que é?
A vagina é um ecossistema dinâmico que evolui no decurso da vida da mulher e é influenciada pelas hormonas, atividade sexual e reprodutiva. O pH da vagina na pré-menarca até à puberdade é quase neutro (pH 7.0). Na adolescência, pela influência dos estrogénios, há um aumento da espessura do epitélio escamoso vaginal, com concomitante aumento nos níveis de glicogénio. Este aumento faz com que flora predominante sejam lactobacillus e o pH cai para menos de 4.5. Nas mulheres saudáveis este pH baixo, mantém-se até à menopausa, quando o epitélio fica mais fino e o pH da vagina sobe para valores superiores a 6.0.
Os lactobacillus existem em número elevado na vagina normal, mais de 10 milhões de organismos por grama de líquido vaginal. Os anaeróbios, estreptococos ou estafilococos existem em menores números. As mulheres com lactobacillus em número elevado são menos colonizadas por outras infeções como Gardnella vaginallis, micoplasmas, e anaeróbios, assim como têm menos vaginose bacteriana ou outras doenças sexualmente transmissíveis, além de terem gravidezes mais saudáveis. Nas mulheres com HIV, mas com elevado número de lactobacillus, existe menor disseminação do vírus nas secreções.
Os sintomas vaginais são a principal causa de consulta de ginecologia e de atendimento de urgência. Tem havido pouca evolução na capacidade de diagnóstico e tratamento efetivo das vaginites.
Como calcular o Período Fértil??
O cálculo do período fértil e do dia fértil pode facilmente ser feito a partir de um sinal presente todos os meses na vida da mulher: a menstruação.
Doença renal crónica – Sintomas?
A ausência de sintomas nos primeiros estádios da doença faz com que grande parte da população desvalorize, ignore ou adie os cuidados a ter. Esta inexistência inicial de indícios resulta da capacidade dos rins se adaptarem à perda progressiva da sua função, o que significa que os sinais só aparecem quando a patologia já é muito grave.
Um indivíduo pode estar assintomático até que a função renal esteja a 15% ou 20% face aos valores normais. Na presença de doença renal, de diabetes ou hipertensão (nas fases muito avançadas, até 90% dos pacientes podem ter tensão alta), deve-se consultar um médico especialista para se tentar atrasar, ao máximo, a progressão da patologia, mantendo-se a qualidade de vida.
Os principais sinais de alerta são ardor ou dificuldade em urinar; urinar frequentemente, sobretudo durante a noite; urinar com sangue; presença de olhos, mãos e/ou pés inchados, especialmente em crianças; dor por baixo das costelas que não se altera com o movimento; tensão arterial elevada. Outras queixas comuns são o cansaço progressivo, a fraqueza generalizada e a fadiga ao realizar esforços pequenos ou moderados. Estes problemas resultam da anemia, habitual na insuficiência renal. Outras vezes, observa-se uma insónia progressiva, em que o doente tem de tomar medicação para conseguir dormir. Com bastante frequência, perante um quadro grave, surgem perda do apetite, náuseas ou vómitos.
O rim tem como função eliminar a maior parte dos líquidos e resíduos do metabolismo. Por isso, na presença de uma função renal anormal há uma tendência para acumulação de fluidos, mais abundante nas pernas à medida que o dia avança, e na face nas primeiras horas da manhã, ao acordar. Alguns doentes têm também prurido generalizado na pele e apresentam uma cútis seca e pálida.
Sintomas, mais raros, incluem alterações menstruais em mulheres jovens e uma tendência para hemorragias na pele ou perdas de sangue pelo aparelho digestivo.
*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.
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