Centro De Reumatologia Do Df – Brasilia – DF
Centro De Reumatologia Do Df
Consultas Popular em Asa Norte – Brasilia – DF
Endereço: Shln Bloco L N 43 Sala, 515 C Clinico Norte Ii – Asa Norte – Brasilia – DF
Cep: 70770905
Tipo de Estabelecimento:
Tipo de Unidade: Consultório
CNES: 6913679
Atividade: Reabilitação
Conjunto de ações e serviços orientados a desenvolver ou ampliar a capacidade funcional e desempenho dos indivíduos, proteger a saúde e prevenir agravos, de modo a contribuir para autonomia, acesso à direitos e participação em todas as esferas da vida social.
Telefone Centro De Reumatologia Do Df: 6130362005
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
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Dislipidemia – O que é?
A dislipidemia é uma condição em que ocorrem níveis anómalos de lípidos no sangue.
Os lípidos são um componente importante do organismo humano e permitem a normal função das células. São também uma fonte de energia. Existem essencialmente dois tipos de lípidos: o colesterol e os triglicéridos.
O colesterol sanguíneo é transportado por dois tipos de lipoproteínas: de alta densidade (HDL ou “bom” colesterol) e as de baixa densidade (LDL ou “mau” colesterol). Os triglicéridos são transportados por lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL).
As dislipidemias podem envolver diversos tipos de moléculas, como as de alta densidade ou as de baixa densidade. As primeiras transportam o colesterol dos tecidos para o fígado. As segundas permitem que o colesterol se misture com a água em torno das células e na corrente sanguínea.
Portanto, um excesso de lipoproteínas de baixa densidade é prejudicial para a saúde, acontecendo o contrário com as de alta densidade, por serem capazes de remover o colesterol das artérias.
A presença de uma dislipidemia afeta a qualidade global de saúde, contribuindo para o espessamento e rigidez das artérias, sobretudo se não for devidamente acompanhada e tratada. Como não origina sintomas durante anos, a doença pode evoluir para um enfarte do miocárdio ou para um acidente vascular cerebral.
Quando os níveis de “mau” colesterol e de triglicéridos no sangue são muito elevados, aumenta o risco de aterosclerose e de obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo que chega ao coração e ao cérebro. A dislipidemia é, de facto, um dos principais fatores de risco da aterosclerose, que representa a principal causa de morte dos países desenvolvidos, incluindo Portugal. A sua importância deriva da sua associação a doenças do coração e cerebrovasculares, particularmente à aterosclerose.
Um estudo realizado em Portugal indicava uma incidência de hipercolesterolémia de 559 novos casos de dislipidemias por 100 mil habitantes. Essa incidência aumentava com a idade até aos 54 anos para o género masculino e até aos 64 para o feminino. Verificou-se uma maior ocorrência nos homens até aos 54 anos invertendo-se depois para uma tendência acrescida nas mulheres. Num outro estudo, detetou-se hipercolesterolémia em 47% da população e níveis aumentados de LDL em 38,4%. A hipertrigliceridemia e o HDL diminuído foram menos prevalentes, afetando 13% da população.
Leucemia – O que é?
A Leucemia é um cancro das células mais primitivas da medula óssea as células estaminais – que são as células que dão origem às células do sangue. A medula óssea é o órgão onde se formam as células do sangue, as células maduras formam-se a partir das células estaminais, que são mais primitivas.
Existem vários tipos de leucemia, sendo a mais comum a leucemia linfática crónica.
Os linfócitos são as principais células do sistema imunitário. Os linfócitos são glóbulos brancos que são formados da medula óssea. Os linfócitos B constituem um dos tipos de glóbulos brancos, e são as células de origem da leucemia linfática crónica.
A leucemia linfática crónica é uma doença em que se acumulam muitos linfócitos anormais. Estes linfócitos não se multiplicam mais depressa mas sobrevivem mais, ao contrário do que acontece nas leucemias agudas. Estes linfócitos parecem normais ao microscópio mas funcionam mal. É uma doença que se desenvolve muito lentamente (durante meses a anos mesmo sem tratamento) e os sintomas como a anemia, hemorragias ou infeções podem demorar anos a aparecer.
Os sintomas manifestam-se quando o número de linfócitos doentes se torna muito alto, impedindo a medula de fabricar as outras células saudáveis para a funções normais do sangue. A terapêutica para este tipo de leucemia tem como objetivo baixar o número de glóbulos brancos. Na leucemia as células doentes que são fabricadas na medula vão transbordar para o sangue e vamos encontrá-las em circulação. Há vários tipos de leucemia, sendo que a sua maioria desenvolve-se a partir das células que vão dar origem a glóbulos brancos.
Neste site abordamos exclusivamente a leucemia linfática crónica.
O orgão
A medula óssea é o tecido mole e esponjoso que está no interior dos ossos. Os ossos grandes e chatos, como os ossos da bacia e o esterno, contêm a maior parte da medula.
A medula óssea é responsável pela produção de diferentes tipos de células do sangue:
glóbulos brancos – as células responsáveis por combater as infecções;
glóbulos vermelhos – as células que transportam oxigénio para os tecidos, através de todo o organismo;
plaquetas as células que ajudam a controlar as hemorragias, através da formação de coágulos sanguíneos.
Para formar células do sangue continuamente é necessária uma medula óssea saudável e nutrientes da dieta como ferro e algumas vitaminas.
Na sua fase imatura ou primordial, as células da medula incluem células estaminais ou células mãe. A maioria das células do sangue maturam na medula óssea, seguindo posteriormente para os vasos sanguíneos.
A partir de uma célula estaminal pluripotente desenvolvem-se duas linhagens de células: a linfóide e a mielóide. A linhagem mielóide dá origem às células normais abaixo desenhadas, e quando doente dá origem às leucémias mielóides.
A linhagem linfóide dá fundamentalmente origem aos linfócitos e plasmócitos, e quando doente dá origem a leucémias linfóides e a linfomas.
Osteoartrose – O que é?
A osteoartrose, ou simplesmente artrose, pode ser definida como uma doença articular resultante da falência de vários processos de reparação face a múltiplas agressões e lesões sofridas pela articulação. Isto é, ocorre quando a cartilagem que reveste a extremidade dos ossos se desgasta ao longo do tempo. Esta é um tecido firme e lubrificado que permite o movimento suave, sem fricção, das articulações. Na osteoartrose esta superfície torna-se irregular e áspera, aumentando a fricção, podendo evoluir até ao ponto em que os próprios ossos se movem em contacto direto.
Clinicamente há dor articular, rigidez e limitação da função.
Apesar de poder afetar qualquer articulação do corpo, atinge mais frequentemente as mãos, joelhos, ancas, ombros e coluna vertebral.
A população em risco é constituída, sobretudo, por pessoas idosas, em particular do sexo feminino, com obesidade, que têm as articulações sujeitas a sobrecarga devido à profissão ou por motivos desportivos, que têm alterações anatómicas que afetam a normal biomecânica articular e os que sofrem de outras doenças articulares e ósseas, incluindo traumatismos.
É a forma mais comum de artrite, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.
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