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Perguntas Frequentes


Tricotilomania – Doenças e Tratamentos?

Perturbação em que o indivíduo é incapaz de resistir em arrancar os seus cabelos ou pelos. É um distúrbio no controlo dos impulsos inserido no âmbito das doenças obsessiva-compulsivas.


Narcolepsia – Sintomas?

Na narcolepsia, os pacientes apresentam crises de sono em qualquer momento e só temporariamente conseguirão resistir ao desejo de dormir.

Esses episódios podem ocorrer durante qualquer tipo de atividade e a qualquer hora, mas é mais provável que as crises se apresentem em situações monótonas, como em reuniões pouco interessantes ou na condução prolongada em autoestradas.

O despertar deste sono narcoléptico é tão fácil como no sono normal. A pessoa pode sentir-se bem ao acordar e voltar a adormecer poucos minutos depois. Pode ocorrer uma ou várias crises por dia e cada uma delas não é muito prolongada, podendo durar uma hora ou menos.

Por vezes, ocorre paralisia momentânea sem perda da consciência (cataplexia) em resposta a situações emocionais bruscas. Nesses casos, as extremidades do paciente apresentam-se débeis, podendo largar o que está a segurar ou cair.

Outra manifestação da narcolepsia é a ocorrência de episódios esporádicos de paralisia do sono nos quais o paciente sente, imediatamente depois de acordar, que se quer mover mas não consegue, o que origina sentimentos de medo e ansiedade. Podem produzir-se alucinações visuais ou auditivas no início do sono ou, com menor frequência, ao despertar, que são semelhantes às do sono normal embora mais intensas. De um modo geral são poucos os pacientes com narcolepsia, cerca de 10%, que apresentam todos estes sintomas; a maioria refere apenas alguns.


Esclerose múltipla – O que é?

A esclerose múltipla é uma doença importante e ainda mal conhecida. De acordo com um estudo realizado no nosso país, dois terços dos portugueses não sabem o que é a esclerose múltipla. Estima-se que, em Portugal, atinja cerca de 60 indivíduos em cada 100 mil habitantes. À escala mundial os dados indicam que existam cerca de 2.500.000 pessoas com esclerose múltipla e em Portugal mais de cinco mil. 

Trata-se de uma doença neurológica crónica, mais comum no jovem adulto, e que surge habitualmente na terceira década de vida, com o dobro da frequência no género feminino. A maioria dos casos é diagnosticada entre os 20 e os 50 anos, mas pode afetar pessoas com idades entre os dois e os 75 anos. Embora não seja fatal, é muito incapacitante, influenciando de modo significativo todos os aspetos da vida dos pacientes.

A esclerose múltipla atinge o sistema nervoso central. As fibras nervosas das células do sistema nervoso estão revestidas por uma bainha chamada mielina que é essencial para que os estímulos sejam corretamente propagados. Nesta patologia a mielina é destruída, impedindo uma adequada comunicação entre o cérebro e o corpo. Por outro lado, o processo inflamatório que ocorre nesta doença lesiona as próprias células nervosas, causando perda permanente de diversas funções, dependendo das zonas afetadas.

A sua evolução é muito variável e impossível de prever. Em regra, existem quatro tipos:

A forma recidivante-remitente, em que ocorrem ataques que duram dias a semanas, seguidos de uma recuperação;
A forma secundariamente progressiva, na qual os défices se vão acumulando após cada crise;
A forma primariamente progressiva, que evolui desde o seu início;
A forma remitente-progressiva, em que a doença progride de modo evidente mas em que podem ocorrer períodos livres de sintomas.

A primeira é a mais frequente.


*Os dados contidos nessa base de conhecimento são estritamente informativos, e não dispensa a consulta ou atendimento por profissional especializado na área.

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